A crucificação de Jesus Cristo

Você certamente já ouviu  sobre a história da crucificação de Jesus Cristo, seja numa pregação, num filme, num documentário ou lendo um dos evangelhos.

Mas eu quero compartilhar com você uma compilação feita com base em todos os quatro evangelhos, tratando sobre este momento doloroso do nosso Senhor.

Os textos utilizados são os seguintes:

  • MATEUS 27: 15 a 66
  • MARCOS 15: 21 a 47
  • LUCAS 23: 33 a 56
  • JOÃO 19: 17 a 42

Fiz alguns acréscimos nas conexões entre os testos para dar sentido.

Meu desejo é que esta leitura edifique a sua vida e você consiga admirar ainda mais o sacrifício de Cristo por nós.

Mas antes, quero te convidar a conhecer o meu Canal no YouTube “O que a Bíblia tem a dizer?” e a me seguir nas minhas redes sociais:

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Mas vamos para a nossa leitura:

A Crucificação do Senhor Jesus em quatro ponto de vistas

Ora, por ocasião da festa (Festa dos Pães Asmos) costumava o governador soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse. Nesse tempo tinham um preso notório, chamado Barrabás. Portanto, estando o povo reunido, perguntou-lhe Pilatos: 

– Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado o Cristo?

Pois sabia que por inveja o haviam entregado.   

E estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: 

– Não te envolvas na questão desse justo, porque muito sofri hoje em sonho por causa dele. 

Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram as multidões a que pedissem Barrabás e fizessem morrer Jesus. O governador, pois, perguntou-lhes:

– Qual dos dois quereis que eu vos solte?

E disseram: 

– Barrabás. 

Tornou-lhes Pilatos: 

– Que farei então de Jesus, que se chama Cristo? 

Disseram todos: 

– Seja crucificado. 

Pilatos, porém, disse: 

– Pois que mal fez ele? 

Mas eles clamavam ainda mais: 

– Seja crucificado.   

Ao ver Pilatos que nada conseguia, mas pelo contrário que o tumulto aumentava, mandando trazer água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo:

– Sou inocente do sangue deste homem; seja isso lá convosco. 

E todo o povo respondeu: 

– O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos. 

Então o Governador Pilatos lhes soltou Barrabás; mas a Jesus mandou açoitar, e o entregou para ser crucificado.   

Nisso os soldados do governador (Pilatos) levaram Jesus ao pretório, e (convocaram) reuniram em torno dele toda a coorte. E, despindo-o, vestiram-lhe um manto escarlate (púrpura); e tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e na mão direita uma cana, e ajoelhando-se diante dele, o escarneciam, dizendo: 

– Salve, rei dos judeus! 

E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e davam-lhe com ela na cabeça. Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe o manto (púrpura), puseram-lhe as suas vestes, e levaram-no para fora para ser crucificado e ele, carregando a sua própria cruz, saiu para o lugar chamado Caveira. Ao saírem, encontraram um homem cireneu, chamado Simão, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a quem obrigaram a levar a cruz de Jesus e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus. 

Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais o pranteavam e lamentavam. Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: 

– Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos. Porque dias hão de vir em que se dirá: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram! Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós; e aos outeiros: Cobri-nos. Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no seco? 

E levavam também com ele outros dois, que eram malfeitores, para serem mortos.

Quando chegaram ao lugar que em hebraico é chamado Gólgota, que quer dizer, lugar da Caveira, deram-lhe a beber vinho misturado com fel (mirra); mas ele, provando-o, não quis beber, e ali o crucificaram e era a hora terceira (9 horas da manhã). Jesus, porém, dizia: 

– Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem. 

Então, os soldados tendo crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, repartiram as vestes dele, e fizeram delas quatro partes, para cada soldado uma parte. Tomaram também a túnica; ora a túnica não tinha costura, sendo toda tecida de alto a baixo. Pelo que disseram uns aos outros: 

– Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será.

E, de fato, os soldados assim fizeram, lançando sortes, para ver o que cada um levaria [para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica deitaram sortes.] Os soldados também o escarneciam, chegando-se a ele, oferecendo-lhe vinagre e dizendo: 

– Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo. 

E, sentados, ali o guardavam. 

E Pilatos escreveu também um título, e o colocou sobre a cruz; e nele estava escrito: JESUS O NAZARENO, O REI DOS JUDEUS. Muitos dos judeus, pois, leram este título; porque o lugar onde Jesus foi crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, latim (letras romanas) e grego. Diziam então a Pilatos os principais sacerdotes dos judeus: 

– Não escrevas: O rei dos judeus; mas que ele disse: Sou rei dos judeus.

Respondeu Pilatos: 

O que escrevi, escrevi.

E puseram-lhe por cima da cabeça a sua acusação escrita: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS. 

Estavam em pé, junto à cruz de Jesus, sua mãe, e a irmã de sua mãe, e Maria, mulher de Clôpas, e Maria Madalena. Ora, Jesus, vendo ali sua mãe, e ao lado dela o discípulo a quem ele amava (João, o apóstolo), disse a sua mãe: 

– Mulher, eis aí o teu filho. 

Então disse ao discípulo: 

– Eis aí tua mãe. 

E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.

Então foram crucificados com ele os dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda e Jesus no meio [E cumpriu-se a escritura que diz: E com os malfeitores foi contado.]. E o povo estava ali a olhar, passando blasfemavam dele, meneando a cabeça e dizendo: 

– Tu, que destróis o santuário e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo; se és Filho de Deus, desce da cruz. 

De igual modo também os principais sacerdotes, com os escribas e anciãos  (as próprias autoridades) zombavam dele, escarnecendo, diziam: 

– A outros salvou; a si mesmo não pode salvar. o Cristo (o escolhido de Deus), Rei de Israel é ele; desça agora da cruz, para que vejamos e creremos nele; confiou em Deus, livre-o ele agora, se lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus.

Então um dos malfeitores que estavam pendurados (fazendo o mesmo que as autoridades), blasfemava dele, dizendo: 

– Não és tu o Cristo? salva-te a ti mesmo e a nós. 

Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: 

– Nem ao menos temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nossos feitos merecem; mas este nenhum mal fez.

Então disse: 

– Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.    

Respondeu-lhe Jesus: 

– Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.

E, desde a hora sexta (meio dia), houve trevas sobre toda a terra, até a hora nona (trê horas da tarde), pois o sol se escurecera.

Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: 

– Eli, Eli, lamá sabactani;

Isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? 

Alguns dos que ali estavam, ouvindo isso, diziam: 

– Ele chama por Elias. 

Depois, sabendo Jesus que todas as coisas já estavam consumadas, para que se cumprisse a Escritura, disse: 

– Tenho sede.  

Estava ali um vaso cheio de vinagre. Puseram, pois, numa cana de hissopo uma esponja ensopada de vinagre, e lha chegaram à boca.

Os outros, porém, disseram: 

– Deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo. 

De novo bradou Jesus com grande voz, depois de ter tomado o vinagre, e disse: 

Está consumado. Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.

E, havendo dito isso, e, inclinando a cabeça entregou o espírito (expirou)

E eis que o véu do santuário se rasgou ao meio em dois, de alto a baixo; a terra tremeu, as pedras (as rochas) se fenderam, os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos. Ora, o centurião que estava defronte dele, deu glória a Deus, dizendo: 

– Na verdade, este homem era justo. 

E os que com o Centurião guardavam Jesus, vendo o terremoto, as coisas que aconteciam e vendo-o assim expirar, tiveram grande temor, e disseram: 

– Verdadeiramente este homem era filho de Deus.

E todas as multidões que presenciaram este espetáculo, vendo o que havia acontecido, voltaram batendo no peito. 

 Entretanto, todos os conhecidos de Jesus, também estavam ali, olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galiléia para o ouvir e o serviam quando ele estava na Galiléia; entre as quais se achavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago o Menor e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu e Salomé e muitas outras que tinham subido com ele a Jerusalém. 

Ora, os judeus, como era a preparação, e para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, pois era grande aquele dia de sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados dali. Foram então os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele fora crucificado; mas vindo a Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. E é quem viu isso que dá testemunho (João), e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que diz a verdade, para que também vós creiais. Porque isto aconteceu para que se cumprisse a escritura: Nenhum dos seus ossos será quebrado. Também há outra escritura que diz: Olharão para aquele que traspassaram.

Depois disto, ao cair da tarde como era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado (ia começar o sábado), veio um homem rico natural de Arimatéia (cidade dos judeus), chamado José, ilustre membro do sinédrio, homem bom e justo, o qual não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros; que também era discípulo de Jesus (embora oculto por medo dos judeus) e que também esperava o reino de Deus. Esse, cobrando ânimo, foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Admirou-se Pilatos de que já tivesse morrido; e chamando o centurião, perguntou-lhe se, de fato, havia morrido. E, depois que o soube do centurião mandou que lhe fosse entregue o cadáver

E Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus de noite, foi também, levando cerca de cem libras duma mistura de mirra e aloés. E José, tendo comprado um pano de linho, tirou da cruz o corpo envolveu-o num pano limpo, de linho, com as especiarias, como os judeus costumavam fazer na preparação para a sepultura; e depositou-o no seu sepulcro novo (onde ninguém ainda havia sido posto), que havia escavado em rocha; e, rodando uma grande pedra para a porta do sepulcro. No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim, e nesse jardim esse sepulcro novo, em que ninguém ainda havia sido posto. Ali, pois, por ser a véspera do sábado dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro, puseram a Jesus. E José de Arimatéia retirou- se. 

Mas achavam-se ali, seguindo a José, Maria Madalena e a outra Maria mãe de José, observavam onde fora posto, sentadas defronte do sepulcro. Então voltaram e prepararam especiarias e unguentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento.

No dia seguinte, isto é, o dia depois da preparação, reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus perante Pilatos, e disseram: 

– Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, quando ainda vivo, afirmou: Depois de três dias ressurgirei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até o terceiro dia; para não suceder que, vindo os discípulos, o furtem e digam ao povo: Ressurgiu dos mortos; e assim o último embuste será pior do que o primeiro. 

Disse-lhes Pilatos: 

– Tendes uma guarda; ide, tornai-o seguro, como entendeis. 

Foram, pois, e tornaram seguro o sepulcro, selando a pedra, e deixando ali a guarda. 

Assista ao vídeo com este compilado:

Hi, I’m Rafael Marvila

Eu sou Rafael Marvila, acima de qualquer coisa, crente em Jesus Cristo. Esposo e pai de família. Servidor público de profissão. Mas criador de conteúdos bíblicos como estudos e reflexões cristãs em vídeo e em texto. Além de conteúdos de música de relaxamento e de mercado digital.

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